Curtas & Crônicas

Fabiano Gomes – Editor e colunista do Jornal Folha do Norte

Saúde regional

A estrutura do sistema municipal da saúde encontra-se em seu limite no que tange atenção básica e média-alta complexidade. Faltam servidores, concursos e recursos, vez que as demandas são sempre superiores ao planejamento; não existe uma matemática exata quando se trata de saúde e os investimentos se fazem necessários diariamente. Afinal, doença não se agenda, se previne. Já é hora de os parlamentares eleitos com o discurso da saúde, melhorias, etc. e tal, mostrarem porque foram vitoriosos com a pesca de votos em Rolim e na Zona da Mata de uma forma geral,; Há que ressaltar que a maioria dos pacientes que buscam atendimento fora de seus municípios nessa região, acaba passando e utilizando o sistema de saúde de Rolim de Moura e não deveria ser diferente. Entretanto, tamanho acolhimento onera as contas do município  que é polo regional de fato, mas não de direito.

O Sistema Municipal de Saúde de Rolim presta serviços a pacientes de 07 municípios da Zona da Mata, mas recebe verbas apenas como um a mais, arcando com as despesas desse atendimento excedente.Faz-se necessário ampliar as pactuações.

Eleição 2024

E já começou a ladainha pré eleitoral em que atuais mandatários buscam sobressair-se no trabalho, seja no legislativo buscando a reeleição ou ainda de olho na cadeira  do atual prefeito, Aldo Júlio(União Brasil); de bodoque a fake  News, a temporada pré-caça de votos já mostrou que  será uma disputa de roer o osso.

O atual prefeito Aldo Júlio deverá enfrentar julgamento político e jurídico na Câmara Municipal e continua favorito aos olhos da população, que avalia o trabalho que vem sendo feito por ele e sua equipe

Já declarados pré candidatos o Professor Rodinei, que já disputou a prefeitura uma vez, também o articulista e publicitário Uender Nogueira, além do Vereador Claudinho da Cascalheira, que já declarou que também se aventura na busca da eleição para prefeito.

Vereador Claudinho da Cascalheira pilota o projeto da Usina fotovoltáica como forma de desenvolver o município e disse estar na disputa.

Outra galera já pede o vereador – professor Roni Ton, por seus posicionamentos em nome da ética e da moralidade na coisa pública – o que vem conquistando muitos nichos na sociedade e finalmente Aldo Júlio, cuja tendência da opinião pública é a de que poderá permanecer no cargo se resolver assim algumas pendengas jurídicas.

Professor-vereador Roni Ton, com seu discurso eclético em nome da ética, pretende disputar a prefeitura e agregar e priorizar a Saúde, Meio Ambiente, Cultura, Educação, Esportes e lazer como programa futuro de governo.

Igualmente com pendências jurídicas – dizem – solucionáveis, pretende concorrer ao cargo de onde foi defenestrado, o ex-prefeito Luizão do Trento. Da mesma forma, querem  disputar com Liberté, Egalité e Fraternité a eleição de Rolim de Moura, a ex-prefeita Mileni Mota e o ex prefeito de Nova Brasilândia, Silas Borges. Durma-se com um barulho desses!

A ex-prefeita Mileni Mota, reconhecida pelo trabalho social frente à prefeitura, poderá voltar ao cenário político em 2024 como candidata.
Silas Borges, ex-prefeito de Nova Brasilândia, também pretende fazer parte da disputa pela prefeitura de Rolim de Moura.
Luizão do Trento já declarou que é ficha limpa na disputa pela prefeitura e também quer entrar na disputa
Uender Noqueira, ex-vereador, também estará na disputa
Professor Rodinei Paes disputará a eleição preconizando um governo mais técnico e social, que cuida da população como um todo.
A sindicalista Cristiane Ortega tambem já manifestou a intenção em disputar a eleição para prefeita em 2024

Bananeira que já deu cacho

Muito cabos eleitorais e portariados do Coronel Marcos Rocha, afiam sua lida na busca de popularidade pra disputar vagas no Legislativo municipal em 2024; Abram os olhos com suas filiações pois o bolsonarismo está indo pro ralo e ilegibilidade. A força que teve em 2022 não terá o farol do maior representante do fascismo na eleição para prefeitos e vereadores. Cartuchos disparados e autuados pela Justiça eleitoral, não fará muita coisa nas urnas. O melhor norte para as urnas ainda é estar ao lado do povo e suas necessidades. Marcos Rocha vai pro senado e Bolsonaro pro esquecimento. Dessa forma, melhor que permaneça a democracia – com representantes de esquerda, centro e direita e um povo livre para votar.

UNIR e a falta de extensão social

Temos um dos campi dos mais estruturados e complexos do interior do Estado, com vários cursos ligados aos meios de produção (Engenharia florestal, agronomia, veterinária, etc.), mas o que não vemos é a interação e divulgação dessa instituição em relação aos problemas que nossa comunidade passa em setores como Saneamento básico, desenvolvimento do Meio Ambiente, energia fotovoltaica,  produção de alimentos, saúde, etc.

Por se tratar de escola pública, bancada pelo orçamento federal, entendo que a UNIR deveria ser mais extensiva em seus saberes e ciência na solução dos problemas que afligem a comunidade e que dependem de apoio de grupos de trabalho na solução dos problemas que envolvem por exemplo a degradação do rio Anta, a preservação dos sítios arqueológicos, museologia, urbanização, combate à fome, Educação ambiental, Zoonoses, oficinas de alfabetização, etc.

Uma entidade desse porte, com aporte de dinheiro público todos os anos, tem que projetar seu retorno social na comunidade e não apenas funcionar como centro de estudos que favorecem nichos sociais e não a população como um tudo. Tem que sair da bolha!

UMAM e suas Associações

Prédio sede da UMAM no bairro Planalto, vitima da falta de apoio do Poder Público às entidades sociais

Uma situação até mesmo de ilegalidade ronda a entidade que em seus tempos áureos coordenava o trabalho das Associações de Moradores de Rolim de Moura, extraindo resultados em parcerias público-privadas em áreas como saúde, alimentos, geração de renda, etc. Sem uma diretoria formalmente constituída, a União Municipal das Associações de Moradores não consegue nem mesmo atualizar sua documentação; a exemplo disso o Estatuto Social, que se encontra defasado no tempo e sem utilidade prática. Enquanto isso, as Associações de moradores em sua maioria seguem o modelo no que tange falta de eleições, documentos e até mesmo diretoria em alguns casos.

Muitos recursos poderiam ser carreados a essas entidades, via projetos técnicos na área social, não fosse esta falta de articulação entre as lideranças, Poder público e participação dos moradores dos bairros, maiores interessados em melhorias. Perde o município e a população de baixa renda, carente dessas políticas públicas.

  • Faça sua denúncia, fale conosco! A vida  da comunidade fica mais fácil com o diálogo e a coragem em posicionar-se!

Redação Folha do Norte.