Aruana: uma entidade ambiental vivendo de promessas
Fundada em 17 de maio de 2021, por um grupo de pessoas com afinidades com a defesa ambiental, de cunho totalmente voluntário e com toda a documentação exigida pelas autoridades fazendárias e Cartoriais, ainda não possui uma sede, nem mesmo uma localidade em que venha funcionar seu escritório e base de ação.
Por tratar-se de entidade de cunho público ambiental, cuja necessidade foi recentemente reconhecida pela Câmara Municipal em Projeto de Lei aprovado por unanimidade e de autoria do vereador Ivan Vasconcelos, seria natural que a prefeitura fizesse sua contrapartida como foi tratado com o prefeito Aldo Júlio e o vereador em reunião em seu gabinete, onde comprometeu-se em doar a sede do Centro Cultural localizado no bairro
Planalto e que encontra-se em condições de abandono, totalmente depredado por usuários de drogas que ocuparam o local e permanecem causando pavor na comunidade do bairro Planalto.
No acordo, o vereador Ivan Vasconcelos se comprometeu a alocar uma emenda parlamentar no valor de 500 mil reais junto ao deputado estadual Dr. Luis, para que o prefeito investisse na Semosp e dentro disso, faria a reforma no prédio, a fim de que a Associação possa instalar-se e realizar seu trabalho de educação ambiental junto aos moradores.
Até o presente momento, o acordo que foi firmado no início do ano andou apenas no aspecto documental, já que o comodato feito com a associação de moradores do bairro Planalto foi desfeito e as dívidas do imóvel, segundo o prefeito, foram zeradas para que a Aruana possa assumir o prédio sem nenhum ônus.
” Fazemos aqui um apelo à comunidade e aos políticos, para que se unam em torno da bandeira ambiental, posto que já estamos presenciando um grande desequilíbrio do clima, proveniente das agressões que estamos causando ao planeta”, finalizou Fabiano.
“O prefeito até tem se esforçado e tem seu engajamento ambiental; ele companha de perto os trabalhos da Semadur(viveiros, plantios, etc.), mas como disse, não tem recurso próprio para realizar a reforma do prédio, que fica em torno de R$ 120 mil e enquanto isso a Aruana não consegue agregar a comunidade em seus projetos de revitalização ambiental urbana, por falta de uma sede”. Explicou Fabiano Gomes, presidente da entidade.