Governo do estado avalia possibilidade de crise hídrica
Em 28 de novembro passado, no auge da “estiagem” que baixou as águas do rio Madeira tornando-o inadequado à navegação, o governo de Rondônia editou o Decreto 28.613, instituindo o Comitê de Crise Hídrica no âmbito do Estado de Rondônia, ficando o Comitê responsável por articular ações integradas junto aos municípios frente a situações de emergência à vida humana. Em seguida, o executivo editou o decreto 28.647, de 12/12/23, declarando Estado de Emergência hídrica em Rondônia.
Em Rolim de Moura, a exemplo de demais municípios, O Comitê oficiou as entidades que compõem o governo através das regionais de saúde e educação, no sentido de planejar o consumo racional de água, evitando desperdícios no exercício do trabalho – todas as unidades, escolas, ambientes públicos administrados pelo governo deverão elaborar seu plano de consumo e combater o desperdício do produto em ações como lavagem de calçadas, lavagem de automóveis, vazamentos de rede, etc.
LA NINA
Com o agravamento do fenômeno La Nina, que controla ventos e umidade desde o Oceano Pacífico, passando pela cordilheira dos Andes e planície amazônica, em que fenômenos regionalizados produziram em todo o país alterações como estiagem e seca e em outros chuvas e alagamentos; Na Amazônia legal, onde deveríamos estar em pleno “inverno” ou período das “cheias”, ainda não registramos nem mesmo 20% do que deveria haver de precipitação de chuvas, ocasionando um prolongamento futuro da estiagem, comprometendo mananciais e rios que já enfrentam o consumo humano, animal e das irrigações de lavouras,
A própria empresa “Águas de Rolim”, distribuidora de água tratada, já se manifestou por diversas vezes falando da gravidade do problema que cresce a cada ano com o aumento do consumo e a diminuição da oferta do produto.
da redação