Ameaça digital: entenda como o vírus do Pix pode roubar seu dinheiro e como se prevenir

Nos últimos meses, tem aparecido notícias de tecnologia em destaque sobre um vírus que pode roubar dinheiro via Pix, o sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central. Especialistas identificaram um novo golpe que envolve o uso de um vírus para interceptar as transações bancárias entre usuários e ter acesso a dados importantes, incluindo o roubo de fundos de uma conta.

Os criminosos se passam por bancos e enviam links que contêm o vírus GoatRAT para realizar transações fraudulentas. Em alguns casos, o vírus permite que o hacker use o computador da própria vítima para acessar o site do banco e fazer transferências via Pix. Em outras situações, o malware intercepta transferências via Pix e altera o valor e o destinatário.

Com o aumento do uso do Pix, é importante que os usuários estejam cientes desses golpes e tomem medidas para se proteger. Este artigo irá explorar mais sobre o vírus que pode roubar dinheiro via Pix, como ele funciona e o que os usuários podem fazer para se proteger contra ele.

O que é Pix e como funciona?

O Pix é um sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central do Brasil, que permite a transferência de dinheiro entre contas bancárias em poucos segundos, 24 horas por dia, 7 dias por semana. Ele foi lançado em novembro de 2020 e desde então tem sido amplamente adotado pelos brasileiros.

Para realizar uma transferência via Pix, o usuário precisa ter uma conta bancária e se cadastrar previamente no sistema. Depois disso, basta acessar o aplicativo ou site do banco, informar o valor que deseja transferir e o número da conta bancária do destinatário. Em seguida, a transferência é realizada instantaneamente, sem a necessidade de informar dados como CPF, nome completo ou código do banco.

O Pix é uma alternativa aos tradicionais TEDs e DOCs, que podem levar algumas horas ou até mesmo dias para serem concluídos. Além disso, o Pix não cobra taxas para transferências entre pessoas físicas, o que o torna uma opção mais econômica para quem precisa enviar dinheiro com frequência.

Porém, é importante ressaltar que o Pix também pode ser usado para transferências entre pessoas jurídicas e para pagamentos em estabelecimentos comerciais que aceitem o sistema. Nesses casos, as tarifas podem ser cobradas de acordo com as políticas de cada banco.

Em resumo, o Pix é uma forma rápida e segura de transferir dinheiro entre contas bancárias, sem a necessidade de informar dados pessoais sensíveis. Mas, como em qualquer sistema financeiro, é preciso estar atento às fraudes e golpes que podem ocorrer. Por isso, é fundamental seguir as recomendações de segurança do Banco Central e manter os dispositivos e senhas de acesso sempre protegidos.

Fonte: Rolnews